In her Dinny Gordon series (1958–1965), junior novelist Anne Emery’s heroine manifests intellectual desire, a passionate engagement in the life of the mind along with the desire to connect with like-minded others. Within a genre which focused on socialization and dating, in Dinny, Emery normalizes a studious, inner-directed, yet feminine heroine, passionate about ancient history rather than football captains. Emery’s endorsement of the pleasure Dinny takes in intellectual work, and the friends and boyfriends Dinny collects, challenge stereotypes of intellectual (...) girls as dateless isolates while suggesting an alternative model of girlhood operating within apparent conformism to postwar “good girl” standards. (shrink)

Patrick Æ Hutchings (Oxon), was a longtime Editor-in-Chief (Australasia) of Sophia and a cherished member of both the journal’s philosophical community and the international philosophy community more broadly. -/- With a deep intellectual and academic history (with prior studies in the University of Wellington and Oxford University), Patrick was at the time of his passing an Honorary Research Associate in the Department of Philosophy at the University of Melbourne. Over the years, he also lectured in the Philosophy of Art at (...) the University of Melbourne. He also lectured at the Royal Melbourne Institute of Technology (RMIT). From 1978–1994, Patrick served as Reader in the School of Humanities at Deakin University, (working closely with his esteemed colleagues Prof Max Charlesworth and Purushottama Bilimoria; known as the ‘intellectual mischiefs’); together they moved Sophia to the Department of Philosophy in the University of Melbourne, and he also joined the University of Melbourne as a Visiting Lecturer in the Philosophy of Art from 1993–1998 (working closely with Christopher Cordner, Graeme Marshall, Brian Scarlett , Tony (AJC) Coady, and Elvira Schnabel). Prior to coming eastwards, Patrick taught at the University of Western Australia in Perth, Western Australia, for some twenty years. He gave lectures on philosophy and arts at the University of Sydney and at the University of Otago (Dunedin, NZ), and he taught English Literature and Philosophy classes at a number of universities around the world, including at Edinburgh, London, California (Irvine), New Zealand, Japan, and India. -/- During his life and over the course of his career, Patrick wrote prolifically in topics spanning philosophy, literature, and aesthetics for many journal publications, including Art International, The Journal of Aesthetics and Art Criticism, Landfall, Islands, The Age, The Journal of the Sydney Society of Literature and Aesthetics, Australasian Journal of Philosophy, Sophia, Philosophical Studies (Dublin) and the Art Monthly Australasia. He also published a monograph on the Melbourne sculptor, Peter Corlett, co-authored books on Guy Boyd and Kate O’Connor, and contributed chapters in monographs on figures such as Gordon Walters, Heather Busch, Klaus Zimmer, George Johnson, Tom Gibbons, and Thornton Walker. -/- Routledge (Taylor & Francis) republished Patrick’s 1972 ground-breaking book Kant on Absolute Value (Kant’s ‘Groundwork of the Metaphysic of Morals’ and of his Ontology of Personal Value), which remains in print (2019). His 2021 article ‘Has God Been and Gone?’ was his last main piece published in Sophia, and he also had a 2022 review in Sophia, ‘Religious Doubt in New Zealand.’ Forever prolific in his writing and editing, Patrick continued to publish into 2023 with another two pieces appearing in Literature and Aesthetics: The Journal of the Sydney Society of Literature and Aesthetics (SSLA) and the Art Monthly Australasia. -/- Patrick is survived by his dear wife Heng (Kitty) Hutchings and was also memorialized recently by a wide range of scholars and friends in both actual and virtual ceremonies held in September 2023. Although Patrick’s funeral service was kept as simple as possible, just as Patrick would have liked it to be, Fr. Michael Elligate led the Requiem Mass; the Ensemble from the Australian Chamber Choir and organist Douglas Lawrence provided glorious music, Peter Wong chanted from the beautiful 'Heart of Great Perfection of Wisdom' from Heart Sūtra to mark the finalé:- Gaté gaté paragaté parasamgaté Bodhi svāhā! (Gone, gone, gone beyond, gone completely beyond, enlightenment!). (shrink)

HORMÔNIOS E SISTEMA ENDÓCRINO NA REPRODUÇÃO ANIMAL -/- OBJETIVO -/- As glândulas secretoras do corpo são estudadas pelo ramo da endocrinologia. O estudante de Veterinária e/ou Zootecnia que se preze, deverá entender os processos fisio-lógicos que interagem entre si para a estimulação das glândulas para a secreção de vários hormônios. -/- Os hormônios, dentro do animal, possuem inúmeras funções; sejam exercendo o papel sobre a nutrição, sobre a produção de leite e sobre a reprodução, os hormônios desempenham um primordial papel (...) quanto ao funcionamento do animal. -/- Nesse capítulo, o estudante identificará os hormônios relevantes para o controle reprodutivo, suas características e o uso clínico dos mesmos. -/- -/- INTRODUÇÃO -/- A endocrinologia é a ciência que se encarrega do estudo do sistema endócrino: um sistema de comunicação entre as células de um organismo; esse trabalho de comunicação é compartilhado com o sistema nervoso já que ambos sistemas possuem características distintas que lhes permite complementar-se para alcançar uma adequada coordenação das funções. Em algumas ocasiões o sistema nervoso e o sistema endócrino interagem direta-mente na transmissão de uma mensagem, pelo qual se conhece como sistema neuroendó-crino. -/- -/- OS HORMÔNIOS -/- A endocrinologia é a ciência que se encarrega do estudo dos hormônios e seus e-feitos. De maneira tradicional os hormônios são considerados como “substâncias secreta-das em direção a circulação pelas glândulas especializadas, e que exercem uma função sobre um órgão branco”. Essa definição, no entanto, é limitada e imprecisa. É necessário ser mais pontual, já que os hormônios não são produzidos em qualquer célula da glândula, senão nas células específicas. Por exemplo, o hormônio luteinizante (LH) é produzido pelos gonadotropos da adenohipófise e não por qualquer outro tipo de célula hipofisária. Da mesma maneira, falar de um “órgão branco” não é exato, já que os hormônios atuam somente nas células que tenham receptores específicos para esse hormônio, e não outras células do mesmo órgão; logo, falar de uma “célula branca” é mais apropriado que falar de um “órgão branco”. As células brancas do LH no testículo são as células de Leydig e as células brancas do hormônio folículo estimulante (FSH) no mesmo órgão são as células de Sertoli. -/- Mediante o supracitado, uma definição mais apropriada de hormônio é a seguinte: “Os hormônios são reguladores biológicos, produzidos e secretados em quantidades pe-quenas pelas células vivas, que depois de viajar pelo meio extracelular atuam sobre as cé-lulas brancas, onde exercem uma ação específica”. -/- É importante levar em conta que os hormônios somente regulam (estimulam ou inibem) funções que já existem na célula branca. Ademais, os hormônios são extraordina-riamente potentes, pelo qual se requerem quantidades muito pequenas para induzir uma resposta na célula. As concentrações circulantes da maioria dos hormônios estão na ordem de nanogramas (10-9 g) ou pictogramas (10-12 g) por mililitro. -/- Etimologicamente o termo “endócrino” significa “secretar em direção adentro”, já que os hormônios são secretados em direção ao interior do organismo (o sangue ou o espaço intracelular), em diferença das secreções exócrinas (em direção ao exterior), que são secretadas em direção a luz de um órgão, como o intestino no caso das enzimas pan-creáticas. -/- Algumas substâncias, sem deixar de ser hormônios, recebem uma classificação adicional em relação ao seu local de ação, ao tipo de células que lhes produzem, ou a al-guma outra característica. Agora, serão descritas algumas dessas características (figura 1). -/- -/- Parahormônio ou hormônio local -/- A maioria dos hormônios são transportados pela circulação desde seu local de se-creção até a célula branca. No entanto, alguns hormônios exercem seu efeito em células adjacentes aquelas que foram produzidos, ao qual não é necessário seu transporte através da circulação geral. Esse tipo de substâncias são chamadas de parahormônios ou hormô-nios locais, e sua liberação é denominada como secreção parácrina. Um exemplo é a pros-taglandina F2 alfa (PGF₂α), que é produzida no epitélio uterino (endométrio) e provoca as contrações nas células musculares do mesmo órgão (miométrio). Deve-se tomar em conta que a mesma substância poderia se comportar em outros casos como um hormônio clássico, atuando em um órgão distinto ao local de sua produção; é o caso da mesma PGF₂α de origem endometrial quando atua sobre as células do corpo lúteo do ovário, pro-vocando sua regressão. A classificação de uma substância como hormônio ou parahormô-nio não depende de sua estrutura química, senão da relação espacial existente entre a célu-la que o produz e a célula branca. -/- -/- Neurohormônio -/- A maioria dos hormônios são produzidos pelas células de origem epitelial, porém, muitos deles são produtos pelos neurônios, logo denominados como neurohormônios. To-dos os neurônios segregam alguma substância, porém tratam-se dos neurohormônios quando o neurônio que os produz despeja-os diretamente em direção a circulação geral, através da qual chegam aos órgãos para exercer seu efeito, sejam na indução, inibição ou estimulação do mesmo. -/- Esse processo é diferente dos neurotransmissores, os quais também são secretados por um neurônio, mas exercem seu efeito em uma célula adjacente com o qual o neurônio estabelece uma sinapse (neuroma com neurônio, neurônio com célula muscular, neurônio com célula glandular). A classificação de uma substância como hormônio ou como neuro-hormônio não depende de sua estrutura química, senão do tipo de célula que o produz. Uma mesma substância é um hormônio quando ele é produzido por uma célula epitelial e um neurohormônio se é produzido por um neurônio. A ocitocina, por exemplo, é secre-tada na neurohipófise por neurônios hipotalâmicos, nesse caso se trata de um neurohor-mônio, mas também é secretada por células do corpo lúteo dos ruminantes, e se trata nesse caso, de um hormônio. A distinção entre um neurohormônio e um hormônio é um neuro-transmissor, da mesma forma, não depende de sua estrutura química, e sim do local onde é secretado. Por exemplo, a dopamina atua como neurotransmissor quando se libera em sinapse da substância negra do mesencéfalo z mas atua como neurohormônio quando é liberada por neurônios hipotalâmicos em direção a circulação do eixo hipotálamo-hipofisário. -/- -/- Pré-hormônio -/- Em alguns casos, os hormônios são secretados em forma inativa (pré-hormônio), que requer uma transformação posterior para converter-se na forma ativa de hormônio. O angiotensinógeno circulante somente cobrará atividade biológica ao se transformar em angiotensina por ação da enzima renina. Algumas substâncias podem atuar como hormô-nios m alguns casos e como pré-hormônios em outros. A testosterona, por exemplo, atua como hormônio nas células musculares, aos quais possui um efeito anabólico direto. O certo é que para a testosterona induzir a masculinização dos órgãos genitais externos em um efeito macho é necessário que seja transformada previamente em 5α-di-hidrotes-tosterona pela enzima 5α-redutase presente nas células de tecido branco, por onde, nesse caso a testosterona é um pré-hormônio de di-hidrotestosterona. -/- -/- Feromônio -/- Os hormônios são mensagens químicas que comunicam a células distintas dentro do mesmo organismo, embora existam casos aos que requerem uma comunicação quími-ca entre organismos diferentes, em geral da mesma espécie. As substâncias empregadas para esse fim denominam-se feromônios. Essas substâncias devem possuir a capacidade de dispersão sobre o ambiente, pelo que nos organismos terrestres geralmente trata-se de substâncias voláteis, enquanto que os feromônios de organismos aquáticos geralmente são substâncias hidrossolúveis. Embora muitos feromônios possuam uma função sexual ou reprodutiva como é o caso de muitas espécies como a canina em que a fêmea em cio dispersa grandes quantidades de feromônios que são captados de longe pelos machos, todavia esse não é sempre o caso, e eles podem ser utilizados para outros tipos de comunicação, como é o caso dos feromônios utilizados pelas formigas para sinalização da rota em direção a fonte de alimentação. E como as abelhas no sentido de orientação da fonte de pólen até a colmeia. Muitos desses feromônios podem ser artificializados, isto é, elaborados pelo homem em laboratório para o estudo ou manipulação de algum animal. -/- -/- O SISTEMA ENDÓCRINO COMO UM SISTEMA DE COMUNICAÇÃO -/- O sistema endócrino é um sistema de comunicação que tem como objetivo coor-denar as funções das células de diferentes órgãos para mantença da homeostase do orga-nismo e promover seu desenvolvimento, crescimento e reprodução. Também ajuda os or-ganismos a adaptarem-se as mudanças de ambiente e ao habitat. O sistema endócrino representa um sistema de comunicação do tipo sem fio, diferentemente do sistema nervo-so que é um sistema de comunicação com fio. -/- Em todo o sistema de comunicação existe uma série de elementos que são necessá-rios para a realização da comunicação de forma efetiva. Esses elementos incluem o emis-sor, a mensagem, o sinal, o meio de transporte do sinal, o receptor, o efetor, a resposta e o feedback ou retroalimentação (figura 1). Todos os elementos são igualmente importan-tes e uma deficiência em qualquer deles pode interromper ou alterar a comunicação. -/- -/- Figura 1: componentes do sistema endócrino de comunicação. Fonte: ZARCO, 2018. -/- -/- Emissor ou transmissor -/- É o elemento responsável pela transmissão de uma mensagem; poderíamos com-pará-lo com a redação de notícias de um canal de televisão. Antes de decidir quais serão as notícias que serão transmitidas esse dia, em que ordem se apresentarão e que ênfase lhes darão, as pessoas da redação analisa rodas as informações disponíveis: provenientes de seus repórteres, de agências de notícias internacionais, publicada em jornais do dia, a existente na internet ou disponíveis através de redes sociais; isso significa que as mensa-gens transmitidas pelo emissor não são aleatórias, e sim respondem a uma análise respon-sável das necessidades de informação. -/- No sistema endócrino o emissor é a célula que produz e secreta um hormônio. Co-mo todo emissor responsável, a mesma célula analisa toda a informação relevante dispo-nível, tal como a concentração de diversos metabólitos no sangue, a concentração de ou-tros hormônios, e as mensagens que recebem por via nervosa, antes de decidir se secretará seu hormônio, em que quantidade o fará e com que frequência. Por essa razão, ao estudar o sistema endócrino não somente devemos conhecer a célula transmissora, e sim qual é a informação que a célula pode receber, e como a analisa e a prioriza para construir sua mensagem. -/- -/- Mensagem -/- É a informação transmitida pelo emissor. No caso de um sistema de notícias tele-visivas a mensagem é a notícia, por exemplo “Vaca dá a luz trigêmeos, um caso raro no Brasil”. No sistema endócrino a mensagem que se transmite é uma instrução para que em outra célula se realize determinadas ações. Por exemplo, os neurônios produtores de GnRH no hipotálamo de uma coelha, ao analisar as concentrações de estradiol circulantes e a informação nervosa procedente de neurônios sensoriais nós órgãos genitais da fêmea, podem “saber” que nos ovários existam folículos lisos para ovularem e que a coelha está copulando, pelo qual decidem transmitir a mensagem “Solicita-se os gonadotropos da adenohipófise a liberação de LH em quantidade suficiente para provocar a ovulação”. -/- -/- Sinal -/- É a forma a qual se codifica a mensagem para permitir sua difusão. No caso de um jornal, a mensagem (por exemplo a notícia da vaca que deu a luz trigêmeos) se codifi-ca em forma de ondas de rádio de uma determinada frequência, amplitude e intensidade; no caso do sistema endócrino a mensagem (a necessidade de realizar uma função celular) é codificada em forma de hormônio secretado em determinada quantidade, frequência e amplitude. Para o exemplo descrito supra, a mensagem se codifica na forma de uma grande elevação nas concentrações de GnRH no sangue do sistema porta hipotálamo-hipofisário. -/- É necessário tomar em conta que o emissor codifica a mensagem de forma tal que quando o receptor decifre o sinal obtenha a informação originalmente contida na mensa-gem. No entanto, o sinal pode ser interpretado de diferentes formas por receptores distintos, o que pode provocar respostas contrárias as esperadas. A notícia transmitida por um jornal de rádio, por exemplo, poderia estar codificada em forma de ondas de rádio que, casualmente, para o sistema eletrônico de um avião signifiquem “baixe a altitude e acelere”, razão pela qual é proibido utilizar aparelhos eletrônicos durante a decolagem e aterrissagem desses aparelhos. -/- Do mesmo modo, a mensagem codificada na forma de secreção de estradiol por parte dos ovários pode ser interpretado pelo sistema nervoso de uma ovelha como uma ordem para apresentar conduta de estro, pelas células do folículo ovariano como uma instrução para sofrer mitose e secretar o líquido folicular, pelos gonadotropos como uma ordem para a secreção de um pico pré-ovulatório de LH, e pelas células do endométrio como uma instrução para sintetizar receptores para a ocitocina. Dessa forma, o mesmo sinal (secreção de estradiol) pode conter diferentes mensagens para diferentes células do organismo. -/- Em alguns casos, pode-se apresentar uma resposta patológica devido as diversas formas de interpretação de uma mensagem, por exemplo, a repetição da secreção de adrenalina em um indivíduo estressado pode resultar no desenvolvimento de um proble-ma de hipertensão arterial. Por isso é necessário conhecer a maneira em que cada célula endócrina codifica suas mensagens, assim como a forma em que esses sinais podem ser interpretados em diferentes órgãos e tecidos, em diferentes momentos da vida do animal, em animais com diferentes antecedentes de espécies diferentes. -/- -/- Meio de transporte do sinal -/- O sinal tem que viajar ou difundir-se desde o emissor até o receptor, e em seu ca-minho pode ser modificado de diversas formas. Os sinais de rádio, por exemplo, viajam através da atmosfera e durante esse trajeto podem ser bloqueados por uma barreira física (como ocorre com as ondas de rádio AM em um túnel), ampliadas por uma estação repeti-dora, alteradas por um campo eletromagnético (uma aspiradora funcionando ao lado da sala de transmissão), entre outros. Da mesma forma, os sinais endócrinos que geralmente viajam no sangue, podem ser modificados ao longo do seu caminho. -/- A PGF₂α é inativada ao passar pelo pulmão, o angiotensinógeno é ativado pela re-nina na circulação, e a testosterona pode ser transformada em di-hidrotestosterona nas células da pele e na próstata, ou em estrógenos nos adipócitos e nos neurônios. Por tudo isso, o sinal que finalmente chega ao receptor pode ser diferente do transmitido pelo emissor. -/- Portanto, ao estudar qualquer sistema hormonal devemos conhecer as possíveis modificações que o hormônio pode sofrer desde o momento em que é secretado até que se uma ao seu receptor na célula branca. -/- -/- Receptor -/- É o elemento que recebe o sinal e interpreta a mensagem contida nele. No caso de um jornal de TV, o receptor é o canal correspondente (por exemplo o canal 2) em um aparelho de televisão. É importante ressaltar que um aparelho de TV possui muitos canais distintos, mas somente receberá mensagens se estiver ligado e sintonizado no canal que está transmitindo a mensagem de interesse. Ou seja, o receptor tem que estar ativo. -/- No caso das mensagens endócrinas os receptores são moléculas específicas nas células brancas. Essas moléculas são proteínas membranais ou citoplasmáticas (segundo o tipo de hormônio), que possui uma alta afinidade por seu hormônio, o que lhes permite registrar a mensagem apenas das baixíssimas concentrações em que os hormônios circu-lam. Os receptores possuem uma alta especificidade, o que significa que somente se unem a seu próprio hormônio, e não a outras substâncias. Em algumas ocasiões um receptor pode receber diversos hormônios do mesmo tipo; por exemplo o receptor de andrógenos pode unir testosterona, androstenediona, di-hidrotestosterona e diversos andrógenos sin-téticos. Apesar disso, cada um desses hormônios pode possuir uma afinidade diferente pelo receptor, pelo qual alguns serão mais potentes que outros para estimulação. -/- Em geral existe um número limitado de moléculas receptoras em cada célula, logo diz-se que os receptores são “saturáveis”, o qual significa que uma vez que todos sejam ocupados a célula não pode receber mais moléculas desse hormônio. Por essa razão a magnitude da resposta de um determinado hormônio vai aumentando conforme se aumen-tam suas concentrações, porém ao saturar-se os receptores alcançam um ponto em que a resposta já não aumenta embora sigam incrementando as concentrações hormonais já que os receptores não permanecem livres para unirem-se ao excesso de moléculas do hormô-nio. -/- As células, em contrapartida, podem regular tanto o número de receptores presen-tes como a afinidade destes por seu hormônio; isso significa que a magnitude da resposta antes um determinado sinal endócrino pode ser distinta em diferentes momentos da vida de um animal; depende do estado dos receptores presentes nos tecidos, pelo qual é impor-tante conhecer quais são os fatores que podem aumentar ou reduzir o número de recepto-res em uma célula, assim como aqueles que podem aumentar ou diminuir a afinidade des-ses receptores por seus hormônios. -/- -/- Efetor -/- É o elemento encarregado de responder a uma mensagem realizando uma ação, e é um elemento diferente do receptor. Vale ressaltar que no caso de uma transmissão de televisão o receptor é o aparelho sintonizado no canal de interesse, porém o efetor é o te-lespectador que está exposto as notícias. Esse telespectador sofrerá mudanças que podem resultar em uma ação. A mudança pode ser evidente (e auxiliar as vítimas de um desastre), ou simplesmente uma mudança potencial (ao se inteirar de uma notícia não se pode produ-zir nenhuma mudança aparente até que alguém lhe pergunte: já se interessou?, E nesse caso a resposta será: “sim” em lugar do “não”). Deve-se tomar em conta que o efetor pode estar ausente embora o receptor esteja presente (um televisor ligado em uma sala vazia). O efetor também pode estar inativado (o telespectador encontra-se dormindo); quando assim ocorre não irá produzir uma resposta embora o receptor esteja presente. -/- No sistema endócrino o efetor é, em geral, um sistema celular encarregado de rea-lizar uma determinada função. Na maioria dos casos trata-se de sistemas enzimáticos cuja função é estimulada pela união do hormônio ao seu receptor. Alguns hormônios, por exemplo, atuam através do sistema AMP cíclico (AMPc) logo, a união do hormônio ao seu receptor resulta na ativação de uma proteína chamada Proteína Gs, que ativa a enzima Adenil-ciclase (ou adenilato ciclase), a qual transforma ATP em AMPc. A presença de AMPc resulta na ativação de uma enzima cinese de proteínas que fosforiza outras enzi-mas, o que pode ativá-las ou inativá-las; nesses casos, é gerada uma cascata de eventos que resulta em uma mudança na atividade celular; por exemplo, a cadeia de eventos que produz-se em resposta ao AMPc quando a célula de Leydig do testículo é estimulada pela união do LH a seu receptor resulta na produção de testosterona, enquanto que a estimula-ção de um adipócito provocada pela união da adrenalina a seu receptor, que também atua através do sistema AMPc, resulta em uma série de eventos que provocam, finalmente, a liberação de ácidos graxos livres em direção a circulação. -/- Nos exemplos supra, o AMPc é considerado um mensageiro intracelular, já que o receptor capta o sinal (hormônio) no exterior da célula, o que resulta na produção de um novo sinal (mudança nas concentrações de AMPc) no interior da célula. Embora o sistema AMPc seja utilizado por muitos hormônios, não é um sistema universal; existem outros sistemas mensageiros intracelulares que também são utilizados para responder os hormô-nios que não entram nas células, por exemplo o sistema cálcio-calmodulina, ou os siste-mas baseados em receptores com atividade de cineses de tirosina. Nos casos que os hor-mônios possa atravessar livremente a membrana celular, como acontece com os hormôni-os esteroides, o hormônio se une a receptores presentes no citoplasma, que depois ingres-sam ao núcleo celular para intervir na regulação da transcrição do genoma. -/- De maneira independente ao mecanismo de ação de um determinado hormônio, sua presença finalmente desencadeará mudanças em um ou mais sistemas efetores da célula, o que permitirá que a mesma responda a mensagem que o emissor transmitiu originalmente. É evidente que para compreender a ação de qualquer hormônio é indispensável conhecer seu mecanismo de ação, o papel dos mensageiros intracelulares e as característi-cas dos sistemas efetores. Deve-se conhecer também quais são os fatores que afetam a transdução da mensagem já que uma célula pode regular seus sistemas efetores e dessa forma ter uma resposta maior, menor ou alterada ante a mesma mensagem. -/- -/- Resposta -/- Como mencionado, qualquer mensagem provoca uma resposta (embora somente seja potencial) sobre o efetor que a recebe. No sistema endócrino, as mensagens hormonais viajam constantemente pelo organismo e são captadas por todas as células que possuem receptores ativos para um determinado hormônio. Uma única célula pode ter receptores para diferentes hormônios, pelo qual pode estar recebendo diversas mensagens simultaneamente, e cada uma dessas mensagens pode afetar a resposta de outras mensagens. Por exemplo, a presença de progesterona pode alterar a resposta das células endometriais ao estradiol. Ademais, as células podem estar recebendo ao mesmo tempo uma informação não hormonal, como as concentrações de diversos metabólitos na circulação, ou a recebida pelo sistema nervoso. A célula analisa toda essa informação e com base nela decide se deve responder a mensagem hormonal que está recebendo como deve responder, com que intensidade e durante quanto tempo. A resposta final pode ser uma resposta física imediata (contração, secreção de um hormônio armazenado previa-mente), uma modificação bioquímica a curto prazo (síntese de um determinado hormônio ou outra substância), ou o início de uma série de mudanças que levam a uma mudança a longo prazo (divisão celular, diferenciação celular, crescimento, morte celular). -/- -/- Feedback ou retroalimentação -/- Quando em um sistema de comunicação se produz uma resposta, em muitos casos essa resposta engloba a geração de informação que vai retornar ao emissor, e que agora constituirá um ou mais dos elementos que o emissor tomará em conta antes de transmitir uma nova mensagem. Assim, se um jornal transmite uma mensagem “menina pobre necessita de doação de roupas”, a resposta de alguns efetores (telespectadores) que virão a doar roupas será conhecida pelo emissor, que assim saberá que já não será mais neces-sário voltar a transmitir a mensagem, o que o fará tomar a decisão de transmitir uma mensagem diferente como “menina pobre já não necessita de roupas, porém requer de ali-mentos para sua família”. Essa modificação da mensagem provocada pela resposta do efetor é conhecida como retroalimentação. -/- De forma análoga, no sistema endócrino a resposta da célula efetora geralmente é reconhecida pelo emissor, que em consequência modifica sua mensagem. Na maioria dos casos se produz uma retroalimentação negativa, que consiste em que a resposta do efetor provoca uma redução na intensidade da mensagem transmitida pelo emissor. Quando os gonadotropos de uma vaca secretam hormônio folículo estimulante (FSH), as células da granulosa de seus folículos ovarianos respondem realizando diversas funções, uma das quais é a secreção de inibina. A elevação nas concentrações circulantes de inibina é capta-da pelos gonadotropos, que logo sabem que o FSH já transmitiu sua mensagem, pelo que reduzem a secreção deste hormônio. A retroalimentação negativa é muito importante em qualquer sistema endócrino já que permite manter as concentrações hormonais dentro de limites aceitáveis. -/- A retroalimentação negativa pode ser de onda ultracurta, curta ou longa. A onda ultracurta é quando o hormônio produzido por uma célula pode inibir sua própria secre-ção. A retroalimentação negativa de onda curta é quando o hormônio produzido por uma célula pode inibir a de um órgão imediatamente superior na hierarquia (por exemplo, quando a progesterona produzida pelo corpo lúteo do ovário inibe a secreção de LH pelos gonadotropos da hipófise). O feedback negativo de onda longa sucede quando o hormônio produzido por uma célula inibe a uma célula de um órgão que está dois ou mais níveis por cima na escala hierárquica, por exemplo, quando a testosterona produzida pelas células de Leydig do testículo inibe diretamente os neurônios produtores de GnRH, saltando as células produtoras de LH e adenohipófise. -/- Existe também a retroalimentação positiva, da qual o primeiro hormônio estimula a secreção de um segundo hormônio, o que por sua vez estimula o primeiro, com o que se estabelece um círculo progressivo de estimulação. Um exemplo de retroalimentação positiva é a que se produz pouco antes da ovulação entre o LH hipofisário e o estradiol de origem folicular. Os dois hormônios se estimulam mutuamente até que alcancem níveis elevados de LH que provoca a ovulação. O círculo de feedback positivo termina quando o pico pré-ovulatório de LH mudanças sobre o folículo que incluem a perda da capacidade de produção de estrógenos. Todo o sistema de retroalimentação positiva deve ter um final abrupto sobre o qual se rompe o ciclo de estimulação mútua, já que não mais deverá ser produzida quantidades elevadas dos hormônios, até que todos os recursos do organismo sejam utilizados para esse fim. -/- -/- CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA DOS HORMÔNIOS -/- Do ponto de vista químico e sobre o estudo da Fisiologia da Reprodução Animal, existem quatro grupos principais de hormônios: polipeptídios, esteroides, aminas e prostaglandinas; dentro de cada grupo, por sua vez, existem mais grupos de inúmeros outros hormônios dispostos em subdivisões. -/- -/- Hormônios polipeptídios -/- Os polipeptídios são cadeias de aminoácidos. Quando uma dessas cadeias está constituída por poucos aminoácidos é denominada simplesmente de polipeptídios, mas quando uma cadeia de aminoácidos é longa e adquire uma configuração espacial de três dimensões o polipeptídio é denominado proteína (figura 2). Muitos neurohormônios hipo-talâmicos são polipeptídios, como o liberador de gonadotropinas (GnRH), constituído por 10 aminoácidos, o hormônio liberador de tirotropina (TRH), formado por 3 aminoácidos, o somatostatina, constituído por 14 aminoácidos, a ocitocina que é formada por 8 aminoá-cidos etc. O sistema nervoso central e a hipófise produzem peptídeos opioides. -/- Entre os hormônios polipeptídios que por seu tamanho são considerados proteínas encontramos a prolactina, o hormônio do crescimento, os lactogênios placentários, a relaxina, a insulina e fatores de crescimento parecidos com a insulina (IGFs). Existe outro grupo de hormônios polipeptídios classificados como glicoproteínas. Trata-se de proteí-nas que possuem carboidratos unidos a alguns de seus aminoácidos. -/- -/- Figura 2: classificação dos hormônios polipeptídios. Fonte: ZARCO, 2018. -/- -/- Há um grupo de hormônios glicoproteicos que constituem uma família de molécu-las similares entre si, dentro das quais estão o hormônio luteinizante (LH), o hormônio folículo estimulante (FSH), o hormônio estimulante da tireoide (TSH), a gonadotropina coriônica humana (hCG) e a gonadotropina coriônica equina (eCG); todos estão formados pela subunidade alfa que é idêntica para os hormônios de uma determinada espécie animal, e por uma subunidade beta específica para cada hormônio. As duas subunidades mantém-se unidas através de ligações dissulfeto. Deve-se mencionar que os carboidratos associados as glicoproteínas podem ser distintos em diferentes idades, épocas do ano ou estados fisiológicos; esse processo é conhecido como microheterogenicidade, e recente-mente têm-se dado grande importância a seu estudo, já que é reconhecido fatores tais como a vida média de um hormônio ou sua atividade biológica podem ser modificados de acordo com o tipo de carboidratos presentes na molécula. -/- Existe outra família de hormônios glicoproteicos, que incluem a inibina A, a B, e a activina A, AB e B. Todos os hormônios polipeptídios possuem algumas características comuns. Em primeiro lugar, trata-se de moléculas hidrossolúveis que não conseguem atravessar as membranas celulares pelo qual se unem a receptores transmembranais que flutuam sobre a parede externa da membrana da célula branca e requerem de um segundo mensageiro intracelular, como o cálcio ou o AMPc, para levar sua mensagem ao interior da célula. -/- Os hormônios desse grupo, não podem ser administrados por via dérmica, oral, retal ou intravaginal, já que não podem atravessar a pela ou as mucosas intestinais, retais ou vaginais. Os polipeptídios são digeridos no estômago, o que também impede sua admi-nistração oral. Outra característica que deve-se tomar em conta é que as proteínas (embora não os polipeptídios pequenos) podem se desnaturalizar por fatores como o calor (são termolábeis), a congelação, ou mudanças de pH m a desnaturalização consiste em uma mudança na forma natural da proteína, o que leva a perda de sua função. Por essa razão, ao trabalhar com hormônios proteicos devem-se tomar cuidados especiais durante seu manejo para evitar a exposição a fatores desnaturalizantes. -/- -/- Hormônios esteroides -/- São moléculas derivadas do colesterol; a célula esteroidogênica pode sintetizar o colesterol, obtê-lo de reservas intracelulares ou da circulação. Na célula esteroidogênica existem diversas enzimas que atuam sequencialmente sobre a molécula de colesterol, provocando mudanças sucessivas até obter o hormônio final que será secretado, ao qual dependerá das enzimas que estão presentes e ativas na célula. -/- Existem cinco grupos principais de hormônios esteroides; os progestágenos, os estrógenos, os glicocorticoides e os mineralocorticoides (figura 3). -/- Os progestágenos são hormônios que favorecem o desenvolvimento da gestação; seus efeitos incluem, entre outros, a estimulação da secreção endometrial de substâncias nutritivas para o embrião, a estimulação do desenvolvimento embrionário e placentário, a inibição das contrações uterinas, bem como fazer com que a cérvix fique fechada. O principal hormônio natural desse grupo é a progesterona, mas existem uma grande quantidade de progestágenos sintéticos utilizados na medicina veterinária, tais como o acetato fluorogestona (FGA), o acetato de melengestrol (MGA), o altrenogest e o norgestomet. -/- Os estrógenos são os hormônios femininos responsáveis, entre outras funções, dos sinais do estro ou receptividade sexual nas fêmeas. A maior parte de seus efeitos estão no alcance da fertilização do ovócito. Os estrógenos, além de estimular a conduta sexual feminina, favorecem, entre outras coisas, a abertura da cérvix para permitir a passagem do espermatozoide, e as contrações uterinas para impulsionar o sêmen em direção aos ovidutos. O principal estrógeno natural é o estradiol 17β, outros membros naturais do grupo são a estrona, a equilina e a equilenina, esses dois últimos presentes exclusivamente em éguas gestantes. Também existem numerosos estrógenos sintéticos, tais como o valerato de estradiol, o benzoato de estradiol e o cipionato de estradiol. -/- Os andrógenos são hormônios masculinos. Possuem uma grande quantidade de efeitos encaminhados a alcançar o êxito reprodutivo do macho, como estimular a conduta sexual, estimular a produção de espermatozoides e estimular as secreções das glândulas sexuais acessórias. O andrógeno principal é a testosterona, outros andrógenos naturais incluem a androstenediona e a di-hidrotestosterona. Existe também inúmeros andrógenos sintéticos. -/- Os glicocorticoides ou corticosteroides possuem funções principalmente metabó-licas e de adaptação ao estresse. O principal corticosteroide na maioria das espécies é o cortisol, enquanto que nos ratos e outros roedores é a corticosterona. Na reprodução, os corticosteroides desempenham um papel relevante, em particular durante o parto e a lac-tação. -/- Os mineralocorticoides, como a aldotestosterona, se encarregam da regulação do balanço de líquidos e eletrólitos no organismo. -/- -/- Figura 3: subgrupos dos hormônios esteroides. Fonte: ZARCO, 2018. -/- -/- Os hormônios esteroides como grupos são hidrossolúveis, pelo qual podem atra-vessar livremente as membranas celulares, por essa razão utilizam receptores intracelula-res que se encontram no citoplasma da célula branca; também pode-se administrar por via oral, pela pele, e através das mucosas retal ou vaginal. São moléculas termoestáveis e não são digeridas no estômago, embora algumas possas sofrer modificações na pH ácido, alterando sua função. -/- -/- Aminas -/- São moléculas derivadas de um aminoácido que se modifica pela ação de enzimas específicas. Existem dois tipos de hormônios aminas: as catecolaminas e as indolaminas (figura 4). As catecolaminas derivam do aminoácido tirosina, e incluem a dopamina, a a-drenalina e a noradrenalina. As indolaminas derivam-se do triptofano, e incluem a seroto-nina e a melatonina. -/- As aminas são moléculas hidrossolúveis que não podem atravessar as membranas celulares e portanto atuam através de receptores membranais e segundos mensageiros intracelulares. -/- -/- Figura 4: classificação dos hormônios peptídicos. Fonte: ZARCO, 2018. -/- -/- Prostaglandinas -/- São substâncias derivadas do ácido araquidônico. A principal fonte desse ácido graxo são os fosfolipídios da membrana celular, a partir dos quais se podem liberar o ácido araquidônico mediante a ação da enzima fosfolipase A2. O ácido araquidônico se transforma em prostaglandina H mediante a ação da enzima ciclo-oxigenase (ou sintetase de prostaglandinas), que mais adiante se transforma em diferentes prostaglandinas especí-ficas pela ação de diversas enzimas. O tipo de prostaglandina produzido por cada célula dependerá do complemento de enzimas presentes. -/- A prostaglandina mais importante na reprodução é a PGF2α, a qual é responsável pela destruição do corpo lúteo na maioria das espécies; também provoca contrações uteri-nas, pelo qual é importante para o parto, e o transporte dos espermatozoides e a involução uterina depois do parto. Na prática veterinária a PGF2α natural (dinoprosr) ou seus seme-lhantes sintéticos (cloprostenol, luprostiol etc.) são utilizados para a sincronização do ciclo estral, para a indução do parto e para tratar diversas patologias. Outra prostaglandina com algumas ações relacionadas com a reprodução é a prostaglandina E2 (PGE2). -/- As prostaglandinas são substâncias anfipáticas (com propriedades hidrossolúveis e lipossolúveis), pelo qual podem atravessar as membranas celulares. -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- AUSTIN, Colin Russell; SHORT, R. Reproduction in mammals. Cambridge, 1972. -/- BEARDEN, Henry Joe et al. Reproducción animal aplicada. México: Manual Moderno, 1982. -/- BECKER, Jill B. et al. (Ed.). Behavioral endocrinology. Mit Press, 2002. -/- BITTAR, Edward (Ed.). Reproductive endocrinology and biology. Elsevier, 1998. -/- BURNSTEIN, Kerry L. (Ed.). Steroid hormones and cell cycle regulation. Kluwer Academic Pub., 2002. -/- CUNNINGHAM, James. Tratado de fisiologia veterinária. Elsevier Health Sciences, 2011. -/- CUPPS, Perry T. (Ed.). Reproduction in domestic animals. Elsevier, 1991. -/- DUKES, Henry Hugh; SWENSON, Melvin J.; REECE, William O. Dukes fisiologia dos animais domésticos. Editora Guanabara Koogan, 1996. -/- FELDMAN, Edward C. et al. Canine and feline endocrinology-e-book. Elsevier health sciences, 2014. -/- FUSCO, Giuseppe; MINELLI, Alessandro. The Biology of Reproduction. Cambridge University Press, 2019. -/- GILBERT, Scott F. Biologia del desarrollo. Ed. Médica Panamericana, 2005. -/- GORE, Andrea C. GnRH: the master molecule of reproduction. Springer Science & Business Media, 2002. -/- HAFEZ, Elsayed Saad Eldin; HAFEZ, Bahaa. Reprodução animal. São Paulo: Manole, 2004. -/- HERNÁNDEZ PARDO, Blanca. Endocrinología: Lo esencial de un vistazo. México: Panamericana, 2016. -/- HYTTEL, Poul; SINOWATZ, Fred; VEJLSTED, Morten. Embriologia veterinária. São Paulo: Elsevier Brasil, 2012. -/- ILLERA MARTIN, Mariano. Endocrinología veterinaria y fisiología de la reproducción. Madrid: COLIBAC, 1984. -/- JOHNSON, Martin H. Essential reproduction. Nova Jersey: John Wiley & Sons, 2018. -/- MANDOKI, Juan José et al. Hormone multifunctionalities: a theory of endocrine signaling, command and control. Progress in biophysics and molecular biology, v. 86, n. 3, p. 353-377, 2004. -/- MANDOKI, Juan José et al. Reflections on the mode of functioning of endocrine systems. Archives of medical research, v. 41, n. 8, p. 653-657, 2010. -/- MCKINNON, Angus O. et al. (Ed.). Equine reproduction. Nova Jersey: John Wiley & Sons, 2011. -/- MELMED, Shlomo (Ed.). The pituitary. Londres: Academic press, 2010. -/- NORRIS, David O.; LOPEZ, Kristin H. (Ed.). Hormones and reproduction of vertebrates. Academic Press, 2010. -/- PARHAR, Ishwar S. (Ed.). Gonadotropin-releasing hormone: molecules and receptors. Elsevier, 2002. -/- PIMENTEL, C. A. Fisiologia e endocrinologia da reprodução da fêmea bovina. I Simpósio de Reprodução de Bovinos, Porto Alegre, RS, 2002. -/- PINEDA, Mauricio H. et al. McDonald's veterinary endocrinology and reproduction. Iowa state press, 2003. -/- RAMOS DUEÑAS, J. I. Endocrinología de la reproducción animal. 2018. -/- SALISBURY, Glenn Wade et al. Physiology of reproduction and artificial insemination of cattle. WH Freeman and Company., 1978. -/- SANDERS, Stephan. Endocrine and reproductive systems. Elsevier Health Sciences, 2003. -/- SORENSEN, Anton Marinus. Reproducción animal: principios y prácticas. México, 1982. -/- SQUIRES, E. James. Applied animal endocrinology. Cambridge: Cabi, 2010. -/- YEN, Samuel SC; JAFFE, Robert B.; BARBIERI, Robert L. Endocrinología de la Reproducción. Fisiología, fisiopatología y manejo clínico. Madrid: Ed. Médica Panamericana, 2001. -/- ZARCO, L. Endocrinología. In. PORTA, L. R.; MEDRANO, J. H. H. Fisiología reproductiva de los animales domésticos. Cidade do México: FMVZ-UNAM, 2018. (shrink)

The idea of levels of organization plays a central role in the philosophy of the life sciences. In this article, I first examine the explanatory goals that have motivated accounts of levels of organization. I then show that the most state-of-the-art and scientifically plausible account of levels of organization, the account of levels of mechanism proposed by Bechtel and Craver, is fundamentally problematic. Finally, I argue that the explanatory goals can be reached by adopting a deflationary approach, where levels of (...) organization give way to more well-defined and fundamental notions, such as scale and composition. (shrink)

What does Martin Heidegger say about sex or gender? According to most accounts, including Derrida’s influential essay “Geschlecht: Sexual Difference, Ontological Difference,” Heidegger makes a marginal reference to sex in a 1928 Marburg lecture later translated as The Metaphysical Foundations of Logic (GA 26). However, an earlier allusion to sexual difference appears in a 1923 Freiburg lecture, translated as Ontology—the Hermeneutics of Facticity (GA 63) where he explains why he uses the term “Dasein” instead of “man” in his existential analytic. (...) “Man” carries his own historical baggage, representing a living being endowed with reason, as well as a pregiven understanding of what it means to be a person. This latter definition has its roots in a Judeo-Christian tradition where “man” is created in the image of God as the first born of many “brethren.” In a perplexing move, Heidegger then cites biblical passages to highlight the sexed emergence of man in Genesis as he poses the question, “Problem: What is woman?” (GA 63, 22/18). This chapter untangles what it means for Heidegger to ask such a question, particularly as he leaves it unanswered and seemingly negligible in his pursuit of a hermeneutics of facticity. Heidegger states, “Hermeneutics is itself not a philosophy. It wishes only to place an object which has hitherto fallen into forgetfulness before today’s philosophers for their ‘well-disposed consideration’” (GA 63, 20/16). I place the object of sex/gender facticity before today’s philosophers, situating the “Problem: What is woman?” within the context of Heidegger’s larger ontological project, namely to rediscover the question of being. Captured in the eponymous title Ontology—the Hermeneutics of Facticity is the insight that the study of being (ontology) can only be carried out as an interpretive non-objectifying process (hermeneutics) of our existence at a particular time in history (facticity). What does it mean to exist as a certain sex or gender during a particular time? How are sex and gender related to the question of being and the ontological difference? How are we defining sex and gender and to which term does Heidegger refer? Throughout this chapter, I will examine a few instances where Heidegger reckons with the sex/gender question. By posing the inquiry, “Problem: What is Woman?” within the parameters of Heidegger’s larger ontological project, I suggest that sex and gender must be fluid categories insofar as such properties describe the “whatness” of our existence rather than the “how” of our world-forming. That is, Dasein is neutral with respect to these categories as such attributes only show up after a time reckoning with an original position of care-lessness. I also suggest that Heidegger privileges sex/gender facticity in undergirding such neutrality as he contests Christian origin stories of the flesh (GA 63) and evolutionary theories associated with the Lebensphilosophie of his time (GA 26). Finally, I conclude by demonstrating how Heidegger’s distinction between Körper and Leib further upholds sex and gender fluidity. (shrink)

This paper proposes and defends an account of what it is to act for reasons. In the first part, I will discuss the desire-belief and the deliberative model of acting for reasons. I will argue that we can avoid the weaknesses and retain the strengths of both views, if we pursue an alternative according to which acting for reasons involves taking something as a reason. In the main part, I will develop an account of what it is to take something (...) as a reason for action. On the basis of this, I will then offer a new account of what it is to act for reasons. (shrink)

This paper concerns anti-Humean intuitions about connections in nature. It argues for the existence of a de re link that is not necessity.Some anti-Humeans tacitly assume that metaphysical necessity can be used for all sorts of anti-Humean desires. Metaphysical necessity is thought to stick together whatever would be loose and separate in a Hume world, as if it were a kind of universal superglue.I argue that this is not feasible. Metaphysical necessity might connect synchronically co-existent properties—kinds and their essential features, (...) for example—but it is difficult to see how it could also serve as the binding force for successions of events. That is, metaphysical necessity seems not to be fit for diachronic, causal affairs in which causal laws, causation, or dispositions are involved. A different anti-Humean connection in nature has to do that job.My arguments focus mainly on a debate which has been the battleground for Humean vs. anti-Humean intuitions for many decades—namely, the analysis of dispositional predicates—yet I believe (but do not argue here) that the arguments generalise to causation and causal laws straightforwardly. (shrink)

The paper by Monteiro, Musten and Compson (2014) is to be commended for providing a comprehensive discussion of the compatibility issues arising from the integration of mindfulness – a 2,500-year-old Buddhist practice – into research and applied psychological domains. Consistent with the observations of various others (e.g., Dunne, 2011; Kang & Whittingham, 2010), Monteiro and colleagues have not only highlighted that there are differences in how Buddhism and contemporary mindfulness interventional approaches interpret and contextualize mindfulness, but there are also differing (...) interpretations of mindfulness within Buddhism. These apparent differences within Buddhism are arguably more noticeable when making comparisons across Buddhist vehicles (i.e., Theravada, Mahayana, Vajrayana), but to a lesser extent intra-vehicular differences can also be said to exist (i.e., differences between Buddhist traditions of the same vehicle). This commentary investigates the validity of some of these different Buddhist constructions of mindfulness, and then discusses how a better understanding of their scriptural and conceptual soundness (or lack thereof) may help to reconcile some of the actual and perceived incompatibility between Buddhist practice and contemporary secular mindfulness-based approaches. (shrink)

Previous research in Explainable Artificial Intelligence (XAI) suggests that a main aim of explainability approaches is to satisfy specific interests, goals, expectations, needs, and demands regarding artificial systems (we call these “stakeholders' desiderata”) in a variety of contexts. However, the literature on XAI is vast, spreads out across multiple largely disconnected disciplines, and it often remains unclear how explainability approaches are supposed to achieve the goal of satisfying stakeholders' desiderata. This paper discusses the main classes of stakeholders calling for explainability (...) of artificial systems and reviews their desiderata. We provide a model that explicitly spells out the main concepts and relations necessary to consider and investigate when evaluating, adjusting, choosing, and developing explainability approaches that aim to satisfy stakeholders' desiderata. This model can serve researchers from the variety of different disciplines involved in XAI as a common ground. It emphasizes where there is interdisciplinary potential in the evaluation and the development of explainability approaches. (shrink)

Alfred Mele’s zygote argument is widely considered to be the strongest version of the manipulation argument against compatibilism (about free will and determinism). Opponents have focused largely on the first of its two premises and on the overall dialectic. My focus here will be on the underlying thought experiment—the Diana scenario—and on the second premise of the argument. I will argue that reflection on the Diana scenario shows that the second premise does not hold, and we will see that my (...) objection to the second premise helps to defend the claim that manipulation arguments face, in general, a dilemma. (shrink)

Recent years have seen an explosion of empirical data concerning arithmetical cognition. In this paper that data is taken to be philosophically important and an outline for an empirically feasible epistemological theory of arithmetic is presented. The epistemological theory is based on the empirically well-supported hypothesis that our arithmetical ability is built on a protoarithmetical ability to categorize observations in terms of quantities that we have already as infants and share with many nonhuman animals. It is argued here that arithmetical (...) knowledge developed in such a way cannot be totally conceptual in the sense relevant to the philosophy of arithmetic, but neither can arithmetic understood to be empirical. Rather, we need to develop a contextual a priori notion of arithmetical knowledge that preserves the special mathematical characteristics without ignoring the roots of arithmetical cognition. Such a contextual a priori theory is shown not to require any ontologically problematic assumptions, in addition to fitting well within a standard framework of general epistemology. (shrink)

This paper combines two ideas: (1) That the Lewisian best system analysis of lawhood (BSA) can cope with laws that have exceptions (cf. Braddon-Mitchell in Noûs 35(2):260–277, 2001; Schrenk in The metaphysics of ceteris paribus laws. Ontos, Frankfurt, 2007). (2) That a BSA can be executed not only on the mosaic of perfectly natural properties but also on any set of special science properties (cf., inter alia, Schrenk 2007, Selected papers contributed to the sections of GAP.6, 6th international congress of (...) the society for analytical philosophy. Mentis, Paderborn/Münster, 2008; Cohen and Callender in Philos Stud 145:1–34, 2009, Erkenntnis 73:427–447, 2010). Bringing together (1) and (2) results in an analysis of special science ceteris paribus laws. (shrink)

In this paper we discuss a phenomenon we call perspectival plurality, which has gone largely unnoticed in the current debate between relativism and contextualism about predicates of personal taste. According to perspectival plurality, the truth value of a sentence containing more than one PPT may depend on more than one perspective. Prima facie, the phenomenon engenders a problem for relativism and can be shaped into an argument in favor of contextualism. We explore the consequences of perspectival plurality in depth and (...) assess several possible responses on behalf of advocates of relativism. (shrink)

The luck argument raises a serious challenge for libertarianism about free will. In broad outline, if an action is undetermined, then it appears to be a matter of luck whether or not one performs it. And if it is a matter of luck whether or not one performs an action, then it seems that the action is not performed with free will. This argument is most effective against event-causal accounts of libertarianism. Recently, Franklin (Philosophical Studies 156:199–230, 2011) has defended event-causal (...) libertarianism against four formulations of the luck argument. I will argue that three of Franklin’s responses are unsuccessful and that there are important versions of the luck challenge that his defense has left unaddressed. (shrink)

Objectives. The purpose of this study was to conduct the first randomized controlled trial (RCT) to evaluate the effectiveness of a second-generation mindfulness-based intervention (SG-MBI) for treating fibromyalgia syndrome (FMS). Compared to first generation mindfulness-based interventions, SG-MBIs are more acknowledging of the spiritual aspect of mindfulness. Design. A RCT employing intent-to-treat analysis. Methods. Adults with FMS received an 8-week SG-MBI known as meditation awareness training (MAT; n = 74) or an active control intervention known as cognitive behaviour theory for groups (...) (n = 74). Assessments were performed at pre-, post-, and 6-month follow-up phases. Results. Meditation awareness training participants demonstrated significant and sustained improvements over control group participants in FMS symptomatology, pain perception, sleep quality, psychological distress, non-attachment (to self, symptoms, and environment), and civic engagement. A mediation analysis found that (1) civic engagement partially mediated treatment effects for all outcome variables, (2) non-attachment partially mediated treatment effects for psychological distress and sleep quality, and (3) non-attachment almost fully mediated treatment effects for FMS symptomatology and pain perception. Average daily time spent in meditation was found to be a significant predictor of changes in all outcome variables. Conclusions. Meditation awareness training may be a suitable treatment for adults with FMS and appears to ameliorate FMS symptomatology and pain perception by reducing attachment to self. (shrink)

INTRODUCTION I. CETERIS PARIBUS LAWS An alleged law of nature—like Newton's law of gravitation—is said to be a ceteris paribus law if it does not hold under ...

"Heidegger on Being a Sexed or Gendered Human Being" is my contribution to a Symposium dedicated to the topic "Heidegger's idea of the human being." Editor Scott Campbell requested that participants (myself, Kevin Aho, Jesús Adrián Escudero, Tricia Glazebrook, Róisín Lally, and Iain Thomson) write a 1000 word statement addressing this question. Participants read each others contributions and submitted a 500 word response. This is my original statement.

This paper explores whether it is possible to reformulate or re-interpret Lewis’s theory of fundamental laws of nature—his “best system analysis”—in such a way that it becomes a useful theory for special science laws. One major step in this enterprise is to make plausible how law candidates within best system competitions can tolerate exceptions—this is crucial because we expect special science laws to be so called “ceteris paribus laws ”. I attempt to show how this is possible and also how (...) we can thereby make the first step towards a solution for the infamous difficulties surrounding the troublesome ceteris paribus clause. The paper outlines the general ideas of the theory but also points out some of its difficulties and background assumptions. (shrink)

Empirical evidence challenges many of the assumptions that underlie traditional philosophical and commonsense conceptions of human agency. It has been suggested that this evidence threatens also to undermine free will and moral responsibility. In this paper, I will focus on the purported threat to moral responsibility. The evidence challenges assumptions concerning the ability to exercise conscious control and to act for reasons. This raises an apparent challenge to moral responsibility as these abilities appear to be necessary for morally responsible agency. (...) I will argue that this challenge collapses once the underlying conditions on moral responsibility are specified in sufficient detail. I will argue, in other words, that the empirical evidence does not support a challenge to the assumption that we are, in general, morally responsible agents. In the final section, I will suggest that empirical research on human agency is nevertheless relevant to various questions about moral responsibility. (shrink)

According to contextualism, the extension of claims of personal taste is dependent on the context of utterance. According to truth relativism, their extension depends on the context of assessment. On this view, when the taste preferences of a speaker change, so does the truth value of a previously uttered taste claim, and the speaker might be required to retract it. Both views make strong empirical assumptions, which are here put to the test in three experiments with over 740 participants. It (...) turns out that the linguistic behaviour of ordinary English speakers is consistent with contextualist predictions and inconsistent with the predictions of the most widely discussed form of truth relativism advocated by John MacFarlane. (shrink)

In a series of ten preregistered experiments (N=2043), we investigate the effect of outcome valence on judgments of probability, negligence, and culpability – a phenomenon sometimes labelled moral (and legal) luck. We found that harmful outcomes, when contrasted with neutral outcomes, lead to increased perceived probability of harm ex post, and consequently to increased attribution of negligence and culpability. Rather than simply postulating a hindsight bias (as is common), we employ a variety of empirical means to demonstrate that the outcome-driven (...) asymmetry across perceived probabilities constitutes a systematic cognitive distortion. We then explore three distinct strategies to alleviate the hindsight bias and its downstream effects on mens rea and culpability ascriptions. Not all are successful, but at least some prove promising. They should, we argue, be taken into consideration in criminal jurisprudence, where distortions due to the hindsight bias are likely considerable and deeply disconcerting. (shrink)

Using path-breaking discoveries of cognitive science, Mark Johnson argues that humans are fundamentally imaginative moral animals, challenging the view that morality is simply a system of universal laws dictated by reason. According to the Western moral tradition, we make ethical decisions by applying universal laws to concrete situations. But Johnson shows how research in cognitive science undermines this view and reveals that imagination has an essential role in ethical deliberation. Expanding his innovative studies of human reason in Metaphors (...) We Live By and The Body in the Mind, Johnson provides the tools for more practical, realistic, and constructive moral reflection. (shrink)

This article explores whether perspective taking has an impact on the ascription of epistemic states. To do so, a new method is introduced which incites participants to imagine themselves in the position of the protagonist of a short vignette and to judge from her perspective. In a series of experiments, perspective proves to have a significant impact on belief ascriptions, but not on knowledge ascriptions. For belief, perspective is further found to moderate the epistemic side-effect effect significantly. It is hypothesized (...) that the surprising findings are driven by the special epistemic authority we enjoy in assessing our own belief states, which does not extend to the assessment of our own knowledge states. (shrink)

The recent controversy about misinformation has moved a question into the focus of the public eye that has occupied philosophers for decades: Under what conditions is it appropriate to assert a certain claim? When asserting a claim that x, must one know that x? Must x be true? Might it be normatively acceptable to assert whatever one believes? In the largest cross-cultural study to date (total n = 1,091) on the topic, findings from the United States, Germany, and Japan suggest (...) that, in order to claim that x, x need not be known, and it can be false. However, the data show, we do expect considerable epistemic responsibility on the speaker’s behalf: In order to appropriately assert a claim, the speaker must have good reasons to believe it. (shrink)

Moral philosophers and psychologists often assume that people judge morally lucky and morally unlucky agents differently, an assumption that stands at the heart of the Puzzle of Moral Luck. We examine whether the asymmetry is found for reflective intuitions regarding wrongness, blame, permissibility, and punishment judg- ments, whether people’s concrete, case-based judgments align with their explicit, abstract principles regarding moral luck, and what psychological mechanisms might drive the effect. Our experiments produce three findings: First, in within-subjects experiments favorable to reflective (...) deliberation, the vast majority of people judge a lucky and an unlucky agent as equally blameworthy, and their actions as equally wrong and permissible. The philosophical Puzzle of Moral Luck, and the challenge to the very possibility of systematic ethics it is frequently taken to engender, thus simply do not arise. Second, punishment judgments are significantly more outcome- dependent than wrongness, blame, and permissibility judgments. While this constitutes evidence in favor of current Dual Process Theories of moral judgment, the latter need to be qualified: punishment and blame judgments do not seem to be driven by the same process, as is commonly argued in the literature. Third, in between-subjects experiments, outcome has an effect on all four types of moral judgments. This effect is mediated by negligence ascriptions and can ultimately be explained as due to differing probability ascriptions across cases. (shrink)

Using Ursula K. Le Guin’s The Left Hand of Darkness as an inspirational backdrop, a novel whose story unfolds on a genderless planet that nevertheless relies on reproductive sex for the sake of generativity, this paper tackles the sex/gender debate, its entanglements with procreation, and its consequences for transgender pregnancies. More specifically, I analyze three issues that pose barriers to thinking about a more inclusive reproductive ethics: state-sanctioned sterilization, non-reproductive futurism, and access to assisted reproductive technology.

The causal theory of action has been the standard view in the philosophy of action and mind. In this chapter, I will present responses to two challenges to the theory. The first says, basically, that there is no positive argument in favour of the causal theory, as the only reason that supports it consists in the apparent lack of tenable alternatives. The second challenge says that the theory fails to capture the phenomenon of agency, as it reduces activity to mere (...) happenings (events and event-causal processes). This is often referred to as the problem of "disappearing agency". My main aim is to show that there is no problem of disappearing agency, and we will see that my response to the first challenge will be conducive to this end. I will present a positive argument for the causal theory on the basis of considerations concerning the metaphysics of agency, and I will suggest that we "own" the agency that springs from our mental states and events "by default". (shrink)

This text is a reply to Dana S. Belu's Heidegger, Reproductive Technology, and the Motherless Age, as part of an Author Meets Critics panel at the 2021 Heidegger Circle, hosted by Roisin Lally at Gonzaga University.

According to radical versions of embodied cognition, human cognition and agency should be explained without the ascription of representational mental states. According to a standard reply, accounts of embodied cognition can explain only instances of cognition and agency that are not “representation-hungry”. Two main types of such representation-hungry phenomena have been discussed: cognition about “the absent” and about “the abstract”. Proponents of representationalism have maintained that a satisfactory account of such phenomena requires the ascription of mental representations. Opponents have denied (...) this. I will argue that there is another important representation-hungry phenomenon that has been overlooked in this debate: temporally extended planning agency. In particular, I will argue that it is very difficult to see how planning agency can be explained without the ascription of mental representations, even if we grant, for the sake of argument, that cognition about the absent and abstract can. We will see that this is a serious challenge for the radical as well as the more modest anti-representationalist versions of embodied cognition, and we will see that modest anti-representationalism is an unstable position. (shrink)

Since causal processes can be prevented and interfered with, law-governed causation is a challenge for necessitarian theories of laws of nature. To show that there is a problematic friction between necessity and interference, I focus on David Armstrong's theory; with one proviso, his lawmaker, nomological necessity, is supposed to be instantiated as the causation of the law's second relatum whenever its first relatum is instantiated. His proviso is supposed to handle interference cases, but fails to do so. In order to (...) be able to handle interferences, any theory which utilizes a kind of necessitation as lawmaker has to downgrade what it treats as necessity to something more akin to (Newtonian) forces. (shrink)

Comments and replies from the 2021 Eastern APA book symposium on Jill North's Physics, Structure, and Reality.

Benjamin Libet's empirical challenge to free will has received a great deal of attention and criticism. A standard line of response has emerged that many take to be decisive against Libet's challenge. In the first part of this paper, I will argue that this standard response fails to put the challenge to rest. It fails, in particular, to address a recent follow-up experiment that raises a similar worry about free will (Soon, Brass, Heinze, & Haynes, 2008). In the second part, (...) however, I will argue that we can altogether avoid Libet-style challenges if we adopt a traditional compatibilist account of free will. In the final section, I will briefly explain why there is good and independent reason to think about free will in this way. (shrink)

Computer assisted theorem proving is an increasingly important part of mathematical methodology, as well as a long-standing topic in artificial intelligence (AI) research. However, the current generation of theorem proving software have limited functioning in terms of providing new proofs. Importantly, they are not able to discriminate interesting theorems and proofs from trivial ones. In order for computers to develop further in theorem proving, there would need to be a radical change in how the software functions. Recently, machine learning results (...) in solving mathematical tasks have shown early promise that deep artificial neural networks could learn symbolic mathematical processing. In this paper, I analyze the theoretical prospects of such neural networks in proving mathematical theorems. In particular, I focus on the question how such AI systems could be incorporated in practice to theorem proving and what consequences that could have. In the most optimistic scenario, this includes the possibility of autonomous automated theorem provers (AATP). Here I discuss whether such AI systems could, or should, become accepted as active agents in mathematical communities. (shrink)

This chapter sheds light on a response to experimental philosophy that has not yet received enough attention: the reflection defense. According to proponents of this defense, judgments about philosophical cases are relevant only when they are the product of careful, nuanced, and conceptually rigorous reflection. The chapter argues that the reflection defense is misguided: Five studies (N>1800) are presented, showing that people make the same judgments when they are primed to engage in careful reflection as they do in the conditions (...) standardly used by experimental philosophers. (shrink)

ABSTRACT‘Exaltation views’ of humility are grounded on a kenotic view of humility, such that divine blessing comes proportionate to the extent to which an agent humbles herself. This article rejects exaltation views of humility which define humility kenotically, justify their arguments from a divine hiddenness perspective, and which conclude that divine concurrence with evil is justified as long as all humble believers eventually are exalted and blessed. Rather, I will contend that exaltation views misunderstand the meaning of both ‘humility’ and (...) ‘exaltation,’ even from their own Christian standpoint. I ultimately offer an alternate response to the problem of evil based on an existentially grounded conception of ‘humility’, which provides for a transmuted turn away from individual kenotic acts and toward community to transform those who suffer from atrocities. (shrink)

I show that the recent account of levels in neuroscience proposed by Craver and Bechtel is unsatisfactory since it fails to provide a plausible criterion for being at the same level and is incompatible with Craver and Bechtel’s account of downward causation. Furthermore, I argue that no distinct notion of levels is needed for analyzing explanations and causal issues in neuroscience: it is better to rely on more well-defined notions such as composition and scale. One outcome of this is that (...) apparent cases of downward causation can be analyzed away. (shrink)

On Oct. 24, 2019, French philosopher Sylviane Agacinski was scheduled to speak at the Université de Bordeaux-Montaigne on « l’être humain à l’époque de sa reproductibilité technique » [the human being in the era of its technological reproducibility]. Amidst “violent threats” and their purported inability to assure the safety of Agacinski, the organizers cancelled the event. Agacinski and other French intellectuals lament what they perceive to be part of a “drifting liberticide”, a form of censorship that forbids the exchange of (...) ideas and forecloses open space for debate. The story goes that Agacinski, notable for her staunch opposition to surrogacy and extending assisted reproductive technologies (ARTs) to non- heterosexual couples, as well as her anthropological claim that the fabric of our social order relies on the heteronormative structure of sexual difference, has been silenced. In a communiqué to the university, student organizations such as Riposte Trans and Mauvais Genre-s pleaded “no platform”, indicating that Agacinski’s reactionary homophobic and transphobic positions run contrary to the university’s mission of safeguarding against discrimination. What to do when an incitement to (epistemic) violence masks itself as free speech? Bring Sara Ahmed’s hammer to France. (shrink)

Sometimes one can prevent harm only by contravening rights. If the harm one can prevent is great enough, compared to the stringency of the opposing rights, then one has a lesser-evil justification to contravene the rights. Non-consequentialist orthodoxy holds that, most of the time, lesser-evil justifications add to agents’ permissible options without taking any away. Helen Frowe rejects this view. She claims that, almost always, agents must act on their lesser-evil justifications. Our primary task is to refute Frowe’s flagship argument. (...) Secondarily, it is to sketch a positive case for nonconsequentialist orthodoxy. (shrink)

Recent research shows – somewhat astonishingly – that people are willing to ascribe moral blame to AI-driven systems when they cause harm [1]–[4]. In this paper, we explore the moral- psychological underpinnings of these findings. Our hypothesis was that the reason why people ascribe moral blame to AI systems is that they consider them capable of entertaining inculpating mental states (what is called mens rea in the law). To explore this hypothesis, we created a scenario in which an AI system (...) runs a risk of poisoning people by using a novel type of fertilizer. Manipulating the computational (or quasi-cognitive) abilities of the AI system in a between-subjects design, we tested whether people’s willingness to ascribe knowledge of a substantial risk of harm (i.e., recklessness) and blame to the AI system. Furthermore, we investigated whether the ascription of recklessness and blame to the AI system would influence the perceived blameworthiness of the system’s user (or owner). In an experiment with 347 participants, we found (i) that people are willing to ascribe blame to AI systems in contexts of recklessness, (ii) that blame ascriptions depend strongly on the willingness to attribute recklessness and (iii) that the latter, in turn, depends on the perceived “cognitive” capacities of the system. Furthermore, our results suggest (iv) that the higher the computational sophistication of the AI system, the more blame is shifted from the human user to the AI system. (shrink)

The concept of bias is pervasive in both popular discourse and empirical theorizing within philosophy, cognitive science, and artificial intelligence. This widespread application threatens to render the concept too heterogeneous and unwieldy for systematic investigation. This article explores recent philosophical literature attempting to identify a single theoretical category—termed ‘bias’—that could be unified across different contexts. To achieve this aim, the article provides a comprehensive review of theories of bias that are significant in the fields of philosophy of mind, cognitive science, (...) machine learning, and epistemology. It focuses on key examples such as perceptual bias, implicit bias, explicit bias, and algorithmic bias, scrutinizing their similarities and differences. Although these explorations may not conclusively establish the existence of a natural theoretical kind, pursuing the possibility offers valuable insights into how bias is conceptualized and deployed across diverse domains, thus deepening our understanding of its complexities across a wide range of cognitive and computational processes. (shrink)

I identify two reasons for believing in the objectivity of mathematical knowledge: apparent objectivity and applications in science. Focusing on arithmetic, I analyze platonism and cognitive nativism in terms of explaining these two reasons. After establishing that both theories run into difficulties, I present an alternative epistemological account that combines the theoretical frameworks of enculturation and cumulative cultural evolution. I show that this account can explain why arithmetical knowledge appears to be objective and has scientific applications. Finally, I will argue (...) that, while this account is compatible with platonist metaphysics, it does not require postulating mind-independent mathematical objects. (shrink)

A coherent practice of mens rea (‘guilty mind’) ascription in criminal law presupposes a concept of mens rea which is insensitive to the moral valence of an action’s outcome. For instance, an assessment of whether an agent harmed another person intentionally should be unaffected by the severity of harm done. Ascriptions of intentionality made by laypeople, however, are subject to a strong outcome bias. As demonstrated by the Knobe effect, a knowingly incurred negative side effect is standardly judged intentional, whereas (...) a positive side effect is not. We report the first empirical investigation into intentionality ascriptions made by professional judges, which finds (i) that professionals are sensitive to the moral valence of outcome type, and (ii) that the worse the outcome, the higher the propensity to ascribe intentionality. The data shows the intentionality ascriptions of professional judges to be inconsistent with the concept of mens rea supposedly at the foundation of criminal law. (shrink)

Like all causal theories in philosophy, the causal theory of action is plagued by the problem of deviant causal chains. I have proposed a solution on the basis of the assumption that mental states and events are causally efficacious in virtue of their contents. This solution has been questioned by Torbjörn Tännsjö (2009). First, I will reply to the objection, and then I will discuss Tännsjö’s alternative.

Given some reasonable assumptions concerning the nature of mental causation, non-reductive physicalism faces the following dilemma. If mental events cause physical events, they merely overdetermine their effects (given the causal closure of the physical). If mental events cause only other mental events, they do not make the kind of difference we want them to. This dilemma can be avoided if we drop the dichotomy between physical and mental events. Mental events make a real difference if they cause actions. But actions (...) are neither mental nor physical events. They are realized by physical events, but they are not type-identical with them. This gives us non-reductive physicalism without downward causation. The tenability of this view has been questioned. Jaegwon Kim, in particular, has argued that non-reductive physicalism is committed to downward causation. Appealing to the nature of actions, I will argue that this commitment can be avoided. (shrink)

In Pantsar (2014), an outline for an empirically feasible epistemological theory of arithmetic is presented. According to that theory, arithmetical knowledge is based on biological primitives but in the resulting empirical context develops an essentially a priori character. Such contextual a priori theory of arithmetical knowledge can explain two of the three characteristics that are usually associated with mathematical knowledge: that it appears to be a priori and objective. In this paper it is argued that it can also explain the (...) ... (shrink)

The basic human ability to treat quantitative information can be divided into two parts. With proto-arithmetical ability, based on the core cognitive abilities for subitizing and estimation, numerosities can be treated in a limited and/or approximate manner. With arithmetical ability, numerosities are processed (counted, operated on) systematically in a discrete, linear, and unbounded manner. In this paper, I study the theory of enculturation as presented by Menary (2015) as a possible explanation of how we make the move from the proto-arithmetical (...) ability to arithmetic proper. I argue that enculturation based on neural reuse provides a theoretically sound and fruitful framework for explaining this development. However, I show that a comprehensive explanation must be based on valid theoretical distinctions and involve several stages in the development of arithmetical knowledge. I provide an account that meets these challenges and thus leads to a better understanding of the subject of enculturation. (shrink)

Beck presents an outline of the procedure of bootstrapping of integer concepts, with the purpose of explicating the account of Carey. According to that theory, integer concepts are acquired through a process of inductive and analogous reasoning based on the object tracking system, which allows individuating objects in a parallel fashion. Discussing the bootstrapping theory, Beck dismisses what he calls the "deviant-interpretation challenge"—the possibility that the bootstrapped integer sequence does not follow a linear progression after some point—as being general to (...) any account of inductive learning. While the account of Carey and Beck focuses on the OTS, in this paper I want to reconsider the importance of another empirically well-established cognitive core system for treating numerosities, namely the approximate number system. Since the ANS-based account offers a potential alternative for integer concept acquisition, I show that it provides a good reason to revisit the deviant-interpretation challenge. Finally, I will present a hybrid OTS-ANS model as the foundation of integer concept acquisition and the framework of enculturation as a solution to the challenge. (shrink)

Linnebo in 2018 argues that abstract objects like numbers are “thin” because they are only required to be referents of singular terms in abstraction principles, such as Hume's principle. As the specification of existence claims made by analytic truths (the abstraction principles), their existence does not make any substantial demands of the world; however, as Linnebo notes, there is a potential counter-argument concerning infinite regress against introducing objects this way. Against this, he argues that vicious regress is avoided in the (...) account of arithmetic based on Hume's principle because we are specifying numbers in terms of the concept of equinumerosity, or its ordinal equivalent. But far from being only a matter for philosophy, this implies a distinct empirical prediction: in cognitive development, the principle of equinumerosity is primary to number concepts. However, by analysing and expanding on the bootstrapping theory of Carey in 2009, I argue in this paper that there are good reasons to think that the development could be the other way around: possessing numerosity concepts may precede grasping the principle of equinumerosity. I propose that this analysis of early numerical cognition can also help us understand what numbers as thin objects are like, moving away from Platonist interpretations. (shrink)

Many philosophers of science think that most laws of nature (even those of fundamental physics) are so called ceteris paribus laws, i.e., roughly speaking, laws with exceptions. Yet, the ceteris paribus clause of these laws is problematic. Amongst the more infamous difficulties is the danger that 'For all x: Fx ⊃ Gx, ceteris paribus' may state no more than a tautology: 'For all x: Fx ⊃ Gx, unless not'. One of the major attempts to avoid this problem (and others concerning (...) ceteris paribus laws) is to claim that the subject matter of laws are ascriptions of dispositions, powers, capacities etc., and not the regular behaviour we find in nature. That we do not know whether the cetera are paria in a specific situation does not matter to the dispositionalist because the objects have the disposition regardless of the circumstances. The defence of the latter claim is that dispositions can be instantiated without being manifested. Hence, the laws that ascribe dispositions are strict and it looks as if they do not face the above mentioned problems of ceteris paribus laws. In this essay I attempt to show that these assumptions are wrong. I hope to illustrate that not only does the ceteris paribus clause reoccur inside the dispositions, moreover, there are laws—laws about non-fundamental entities with instable dispositions—which bear a ceteris paribus clause that cannot be hidden in a disposition. (shrink)

Hume glaubte, die Kausalverknüpfung sei eine „secret connection“, also eine Verknüpfung, die mindestens unerkennbar, wenn nicht sogar inexis- tent ist. Einige moderne Gegner Humes halten dem entgegen, dass apos- teriorisch entdeckte, metaphysische Notwendigkeit, wie wir sie bei- spielsweise von Kripke und Putnam kennen, diejenige objektiv-reale Verknüpfung in der Welt ist, die auch die Rolle einer kausalen Verknüp- fung in der Welt spielen kann. Ich hinterfrage diese anti-Hume’sche Identifizierung kausaler mit me- taphysischer Notwendigkeit, zeige aber auch einen anderen Weg auf, kausale (...) Kräfte zu postulieren: Wenn unsere willentlichen Handlungen auf Widerstände in der Welt stoßen, haben wir (direkten) Beobachtungszu- gang zu einer Verknüpfung in der Welt, die mindestens einen essentiellen Teil kausaler Kraft ausmacht. (shrink)